A base de toda teoria econômica repousa na ideia de atender as necessidades dos consumidores da forma mais eficiente possível, com isso buscando o benefícios dos recursos, com a especialização do trabalho para aumentar a produção com eficiência atráves de uma escala, conhecida como produção enxuta, com isso começava a poupar recursos. Com a manutenção de baixos níveis de estoque, para manter o nível de atendimento da demanda de consumo, elevando a produtividade dos recursos.
Nas transições do século XX para o século XX tem características marcantes o fenômeno da globalização, que segundo IANNI cita na pagina 67.
As mudanças vêm sendo induzidas por alterações econômicas, sócias e técnicas. As vantagens da operação global emergem como decorrência da interação destes aspectos. PORTER (pág. 67), ao avaliar as motivações para a globalização se expressou falando, que a empresa mundão para atender melhor os consumidores, o governo e infraestrutura.
Sem isso, vem as consequências penosas para os perdedores, a concorrência faz com que as pessoas e empresas envidem esforços crescentes para garantir seu lugar ao sol e tendo uma nova ordem: a busca pela eficiência na produção e na distribuição de bens.
Desde da Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra nos séculos XVIII e XIX, o trabalho manual perdeu espaço para o trabalho com a mecanização. Mas Taylor, no inicio do século XX, por meio cientifico, deu mais racionalidade ao uso de homem e maquinas no interior das fabricas, de um jeito para ter ganhos na eficiência.
Os anos foi se passando e com isso as empresas foi usando essa filosofiade trabalhar, umas das primeiras a entrar no mercado dessa forma foi a empresa americana “Ford”, mas usando maquinas velozes e de grande capacidade de produção, depois da primeira e segunda guerra mundial a Ford conseguiu se manter ate á década de 60.
Na década de 60 o crescimento foi muito expressivona oferta de bens e serviços. As margens estreitas observadas nesse período sustentam que a evolução da oferta impediu que surgissem pressões significativas associadas ao lado da demanda.
No final dos anos 40 e começo dos 50, veio uma empresa japonesa a “Toyota” e com a produção enxuta ou lean production.
A Toyota através de lotes pequenos e o Just in Time que foi a resposta deles para o mercado de automóveis japonês após a guerra, com poucas exportações, mas com uma demanda de crescimento muito rápido por ter os mais diferentes tipos de carros e caminhões.
Com essa estratégia a empresa teve uma vantagem em cima das outras empresas, que seus automóveis fossem colocados em inúmeros mercados importantes, principalmente nos Estados Unidos.
O sucesso da Toyota fez com que outras empresas estudar-se sobre o modelo de produção deles, foram feitas ate tentativas de copia-los em diversos países do mundo.
Para Cusumano(1994), os princípios da produção enxuta são:
- · Produção just in time;
- · Estoques em processo mantidos em níveis mínimos;
- · Concentração geográfica da montagem e da produção de componentes;
- · Demanda puxada manualmente com o uso de cartões kanban;
- · Produção nivelada;
- · Sutups rápidos;
- · Racionalização das maquinas e da linha de produção;
- · Padronização do trabalho;
- · Equipamentos automáticos à prova de falhas;
- · Trabalhadores com múltiplas habilidades;
- · Alto nível de terceirização;
- · Uso seletivo da automação;
- · Melhorias continuas e incrementais no processo.
Esses princípios, quando adequadamente aplicados, devem permitir que a produção adquira a condição de fluxo, de forma que a manufatura se dê praticamente sem estoques parados.
Não e o foco principal a tecnologia na produção enxuta, inclusive para os seguidores dessa forma de pensar a produção, em alguns casos, a tecnologia mais avançada, como a que permite o desenvolvimento de maquinas de grande capacidade de produção, extremamente velozes, pode revelar-se contraproducente, pois para que essas maquinas sejam operadas com economia há a necessidade de grandes lotes de peças, o que, de um ponto de vista sistêmico, pode ser negativo.
Um anuncio da MCI Telecommunications, veiculado nos Estados Unidos, dizia que todos nós estaremos “aqui”. Esta manifestação, principalmente quando feita por uma empresa de telecomunicações, mostra bem o poder de aproximação – ainda que não físico – que a tecnologia passou a ter neste final de milênio.
Segundo o quadro 1 que esta na pag. 70, como a tecnologia de comunicação e informática passou por uma grande aceleração nas ultimas décadas.
Isso se deve o custo acessível dos equipamentos que eram poderosos e sofisticados, mas com um preço compatível com as realidades de empresa e das pessoas.
A evolução começa de 1436 com a criação da impressa por Gutemberg ate a Receita federal coloca à disposição dos contribuintes brasileiros a declaração de rendas pela Internet, mas detalhes pode ser acompanhado no Quadro 1 da pag. 70 do artigo.
As reduções de custos foram, realmente, expressivas. Ligações telefônicas caíram muito de preço com isso aumentou o trafico de telecomunicações entre empresas e pessoas físicas.
Quando a tecnologia de comunicações e de processamento de dados e com isso teve seu custo reduzido, passou a ser acessível para as empresas, com a chegar da tecnologia via satélite e computadores que custavam muito caro e so ficavam na mãos do governo e instituição militares.
A tecnologia de computadores criou a condições para que a globalização ocorresse da forma que se observa hoje em dia, de mercado e investidores, conectados mundialmente.
A distribuição, por envolver um grande numero de empresas, como distribuidoras, transportadoras, armazéns, atacadistas e varejistas, não conseguindo reduzir estoques da mesma forma que a indústria, devido a inúmeras razões, entre as quais podem ser citadas:
- · Necessidade de manter estoques de segurança
- · Questões comerciais
- · Falta de previsões
- · Falta de sintonia com o consumidor final
- · Dificuldade de gerenciamento das articulações da cadeia de abastecimento
A partir do momento em que estava disponível uma tecnologia capaz de integrar as empresas, a cadeia de abastecimento ficou mais próximo da pratica. A utilização de computadores para a administração das atividades logísticas , com isso dava para fazer troca de informações entre empresas em tempo real.
Quando a cadeia de abastecimento passou a ser tecnicamente viável, que as vantagens dessa integração tornaram-se mais claras, teve mudanças e estratégias para a distribuição passaram a ser propostas, e era ideia de parcerias e a filosofia da produção enxuta.
As estratégias criadas que incorporaram a mentalidade enxuta foram desenvolvidas para setores específicos, mas o arcabouço do qual lançam mão é comum a toda a área de administração da produção, operações e serviços, e mesmo ao marketing.
O desenvolvimento tecnológico, conforme salientado, criou as pré-condições, para que arranjos mais eficientes entre indústria e varejo fossem alcançados.
O ECR seguiu como uma resposta a ameaça de perda de mercado, apoiando nas novas tecnologias e na filosofia do gerenciamento da cadeia de suprimentos de forma enxuta.
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